João, Apóstolo e Evangelista

Gênesis 1.1-5, 26-31

Salmo 116.12-19

1° Epístola de São João 1.1-2.2

Aclamação do Evangelho: O evangelista João disse: Ainda há muitas outras coisas
que Jesus fez. Se todas elas fossem escritas, uma por uma, acho que nem no
mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos. (Jo 21.25)

Evangelho s. São João 21.20-25

Antífona: Preciosa é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos. (Sl 116.15)

O Discípulo a quem Jesus amava
João, filho de Zebedeu, apóstolo e evangelista, é designado na Bíblia como o discípulo a quem Jesus amava. Tinha por irmão Tiago, conhecido como Tiago, o Maior, uma forma de diferencia-lo do outro Apóstolo do mesmo nome e do irmão do Senhor. Era pescador de profissão, consertava as redes de pesca ao lado de seu irmão. Provavelmente os dois eram sócios de André e Pedro, que também eram pescadores. Ao lado de Tiago, eram conhecidos como “filhos do Trovão”.
Os escritos de João nos mostram que tipo extraordinário de pessoa ele era. Ao longo dos anos vemos a evolução e aperfeiçoamento de sua linguagem e raciocínio exposto em seus escritos. Além do Evangelho, ele também escreveu três cartas e o Apocalipse, ou seja, uma revelação que lhe foi dada por Deus. O Evangelho de João é diferente dos outros, pois não se inicia com a narrativa do nascimento de Jesus, mas nos introduz às boas-novas falando do mistério que agora fora revelado em Cristo, a encarnação do Verbo, que estava com Deus e era Deus. O Evangelho segundo João tem várias histórias exclusivas as quais João relatou para que crêssemos que Jesus Cristo de Nazaré é o Messias, o Emanuel esperado, aquele que veio nos religar com o Pai. João deixa claro que há muitos outros feitos de Jesus que ficaram de fora de sua narrativa, e que nem todo o mundo poderia conter as maravilhas que Cristo realizou na Terra. (Jo 21.25).

Havia uma crença entre os discípulos e entre os cristãos primitivos de que João não passaria pela morte, por causa da resposta de Jesus à pergunta de Pedro (21.21-23). Sabendo disso, João ainda dá testemunho, desmistificando essa crença a seu respeito no capítulo 21. A tradição nos diz que pregou na região da Ásia Menor, especialmente em na cidade de Éfeso. Terminou seus dias na Ilha de Pátmos, onde “dormiu” no ano 103 d. C. Acretita-se que foi o único discípulo que não foi martirizado, tendo uma morte natural. Que a vida deste amado Apóstolo de Jesus, nos inspire a viver uma vida aceitável aos olhos de Deus, para que sejamos amados por Ele!

William de Almeida Santos